FertilizantesTipos de fertilizantes

02/06/2021
Tipos de adubo-min

Os fertilizantes podem ser de dois tipos: orgânicos ou inorgânicos (químicos). A diferença entre os dois? Enquanto o primeiro se origina somente de matéria orgânica, ou seja, de restos de animais e plantas mortas, o segundo é obtido por meio da extração de minerais.

Ambos podem ser utilizados e têm a sua relevância e eficácia, no entanto, há de se ter cuidado com a concentração, principalmente dos inorgânicos. Um erro na medida pode danificar a lavoura inteira, bem como o solo, rios e lençóis freáticos que possam existir no entorno.

Fertilizantes orgânicos

Esterco animal

Os mais usados são o bovino, obtido principalmente de gado leiteiro, mas há também o esterco de aves e pequenos animais como o coelho. Muito tradicional e muito utilizado em lavouras.

Embora muitos usem esterco fresco, o ideal é que ele seja curtido, ou seja, previamente tratado para eliminação de elementos que possam estragar a planta. Os estercos são fonte segura de nitrogênio, elemento essencial às plantas.

Compostagem

Compostagem é o resultado de um processo químico natural obtido através da decomposição de resíduos orgânicos como cascas, folhas e comidas. Além de nutrir, esse tipo de fertilizante ajuda no balanceamento da acidez e da alcalinidade do solo.

O processo demanda cuidado e paciência, pois alia a escolha correta dos produtos ao tempo correto de decomposição. Há compostos orgânicos prontos em boas lojas de jardinagem, mas quem prefere literalmente colocar a mão na massa precisa seguir alguns cuidados simples, porém necessários.

As substâncias utilizadas na compostagem precisam ser balanceados cuidadosamente: recomenda-se uma proporção de 75% de materiais secos (folhas secas, papel) e 25% molhados (cascas de frutas e legumes, borra de café). Os materiais molhados são ricos em nitrogênio e os secos em carbono, proporcionando os nutrientes necessários ao que for plantado.

Húmus de minhoca

Denomina-se húmus a matéria orgânica que é originada da decomposição de plantas e animais, ou ainda o esterco de mamíferos herbívoros. O húmus de minhoca, especificamente, nada mais é do que o “esterco” dos anelídeos.

É o mais utilizado e indicado para o plantio de jardins, hortas, herbanários e afins por ser rico em nutrientes essenciais à vida das plantas. O excremento contém o fósforo (P), que fortalece a planta, o potássio (K), que auxilia na fixação das raízes e o nitrogênio (N), essencial para o seu desenvolvimento.

A quantidade que cada planta precisa é variável. Aliada a um adubo para fortalecer a mistura, pode ir de 100 a 200 g no caso de vasos de samambaias, 2 ou 3 kg no caso de arbustos ou trepadeiras, por exemplo.

Além do aproveitamento dos excrementos, a presença de minhocas na lavoura é benéfica também por conta de sua atividade física: seu deslocamento cria túneis, aumentando a aeração do solo e a retenção de água.

Tortas de mamona e algodão

O subproduto da obtenção dos óleos e dos diversos processos de beneficiamento, o  “bagaço” dessas espécies fornece aporte de nitrogênio e controle de pragas que atingem o solo ao promover uma espécie de sanitização do substrato.

Por mais que um fertilizante seja considerado orgânico ou natural, ele não deve ser administrado indiscriminadamente. Há que se obedecer os traços exigidos por cada solo e cada espécie de planta para que o solo não se torne tóxico por excesso de nutrientes e para evitar o envenenamento do vegetal. A falta e o exagero são mortais para quaisquer jardins, hortas e espaços verdes.

Fertilizantes inorgânicos (químicos)

Com a criação dos adubos para o plantio em pequena e média escala, nasceu também um problema: como obter esterco, húmus e demais componentes orgânicos em escala industrial, para alimentar (literalmente) um planeta cada vez mais faminto?

Pesquisas e mais pesquisas sobre os micronutrientes necessários ao desenvolvimento das plantas (o leitor já os conhece: nitrogênio, fósforo e potássio) e o resultado foi a criação dos fertilizantes químicos, ou inorgânicos, extraídos através de processos químicos e físicos.

Fertilizante NPK

Um fertilizante NPK é o que possui os elementos químicos essenciais à vida e à sobrevivência das plantas e as letras nada mais são do que seus símbolos.

N – Nitrogênio: o ar que respiramos possui 78% de nitrogênio, o que faz com que esse elemento seja um dos mais abundantes do planeta. O nitrogênio promove o crescimento e brotação das folhas. A falta desse gás causa debilitação e déficit de crescimento, mas o seu excesso pode causar desequilíbrios ecológicos, como a contaminação do lençol freático.

P – Fósforo: a sigla não está errada, pois se refere ao nome latino do mineral, phosphorus. Age no desenvolvimento das raízes e dos frutos e precisa estar bem dosado n fertilizante para que sua absorção alcance toda a planta. Deficiência de fósforo pode causar demora no florescimento, malformação de sementes e frutos e dificuldades na reprodução.

K – Potássio: mais uma letra que denuncia que o nome vem do latim (Kalium). O potássio mantém os níveis de água da planta dentro de um equilíbrio osmótico que mantém, em conjunto com o fósforo, o crescimento e florescimento da planta em níveis saudáveis.

Esperamos que tenha gostado do artigo.

 

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